Há confusões que não têm guerra que represente o estado de
calamidade que elas representam, confusões em que nem sequer epicentro existe,
de onde normalmente os flaches saem e nos atormentam, enfim, confusões em que
nada as consegue preencher ou as fazer ter um rumo de morte ou de vida. Rumos
incertos de pensamentos perdidos sem razão nem lugar como destino onde possam
acabar. As reflexões originam mesmo isso, indecisões completamente incertas.
Estado melancólico que nos atormenta e nós faz não pensar, momentos em que a
vontade é uma ilusão e somente pensamos em luzes que não fomos nós a acender.
Saltos, cambalhotas, movimentos epiléticos que se apoderam da tal massa branca
mesmo por dentro do ovo pensativo a que dão o nome de cabeça. São as imagens
sem cor, sem sombra. É assim a melancolia de alguém que não escolhe ser melancólico.
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