quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Como pequenos peixes

Como pequenos peixes, caindo na armadilha, são pescadas, vendo então que são impróprias para consumo e deitadas novamente ao dito “mar”, com a fome do anzol, novamente se deixam levar pela tentação, apanhadas de seguida, volta a decorrer o mesmo processo e assim sucessivamente, nunca deixando o anzol, e isto, porque o instinto é inevitável, e a cabeça ingénua. No meio de tantos barcos, existira um, que por mais invulgar no dito “mar”, por curiosidade afectividade àquele ser, sentira um prazer em conquistar dele a confiança. Por momentos, precavendo-o dos pescadores, envolveu-o num pequeno grande aquário, dando-lhe comida e limpando o tal habitat de seres impuros.
E ai, por menos ou mais inesperado, o tal ser procurou melhor no pior, encontrando um tradicional pescador como antigamente. Foi tratada com menor satisfação e afectividade como de antes tinha sido cuidada e protegida. No mar toda aquela anormalidade se tornou normal, e ela habituando-se à vida desvalorizada, sorriu para o resto da vida, num pensamento: “rejeitada fui, mas aceitada serei ”, e o dito tal barco protector acabara-se afundar, por não ter o que antes tinha instalado no tal aquário, dando a ele a vida activa e o sorriso do amor.

Um comentário:

  1. percebi logo o que estavas a dizer O:
    ai o menino está apaixonado *.*

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