domingo, 24 de outubro de 2010

Consequencias e necessidades

Na vida, o presente é a consequência do futuro. As acções as coisas que fazem com que faça sentido tudo o que há em redor de nós, os pensamentos, por vezes desnecessários, fazem as hesitações serem constantes, e as lágrimas apenas um sinal de pura felicidade ou uma abastarda tristeza fazem com que deixemos de ser transparentes e transmitirmos somente pelos olhos tudo o que sentimos. O futuro, uma corrente contínua do presente, variável consoante o passado vivido e relembrado. Há certos momentos em que pensamos no presente como um símbolo do futuro, em que imaginamos como seria o futuro se o presente não se altera-se, passamos por vezes horas e horas a pensarmos numa pessoa especial e insubstituível que naquele tal momento preenche razoavelmente a nossa mente, aquele tal momento em que todos os nossos neurónios param e se focam numa só imagem, a imagem da tal pessoa. Visualizamos o nosso futuro ao lado dela, e imaginamos o quão feliz seriamos se nada o impedisse até lá, ficamos estupefactos na realidade que imaginamos e felizes por sonharmos tão alto. De seguida e sem tardar muito, ficamos com a necessidade de ver essa pessoa, e sem mais nem menos essa tal felicidade cai como se uma pena no vazio, e a tristeza vence-nos como se nada pudesse-mos fazer contra ela, a saudade apodera-se no nosso coração, e a presença física dessa tal pessoa começa então a ser mais que precisa. Com a necessidade de ouvir a voz dela, comunicamos de uma forma invariável com ela a todos os segundos, e com o prazer de a ouvirmos sorrimos e dizemos, somente: “és importante”.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Esquecimento

O que aconteceu à tal tanta certeza, ao tal tão enormíssimo e inexplicável sentimento? Aquele que reservava pensamentos sem qualquer orientação, em que me perdia de tanta atracção. Aquela tal tão brilhante historia que só existira dois seres, os mesmos quais que conjugavam a atracção com a palavra dia-a-dia e a aproximação tão perto e tão longe os fazia criar uma barreira transparente de sentimentos mútuos e igualmente grandes ..

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Realidades

Considero que o sol seja o fundo do enorme céu, e o céu o pano de fundo, cobertor de todas as realidades. As realidades variadas em falsas, felizes ou até cretinas, não passando de coisas reais e continuadas de uma enorme vida fingida ou infeliz. Por vezes nós, seres, felizes por acontecimentos agradáveis, deixando que na nossa mente seja aberta uma nova fase, um novo capitulo da nossa vida, sorrimos por este ser bom. Passamos instantes a pensar na mesma coisa, não acreditando que aquela tal coisa nos está a acontecer, ficamos perplexamente felizes.

Custa-me a acreditar que algumas realidades existam, por instantes pensando como será possível tais coisas acontecerem, dou por mim a vaguear em acontecimentos únicos, completamente absurdos e irreais. Estes por serem unicamente estúpidos, fazem do tal pano de fundo algo além do azul enormíssimo, um posso rodeado de escuridão em que um ser cai, todos os dias, sorrindo e vivendo na ilusão da realidade absurda. Uns outros seres olhando para aquela enormíssima e ao mesmo tão pequeníssima realidade, baixam a cabeça, olhando para baixo riem-se de tal coisa tão sem piada, mas permanecera um só ser olhando em frente e andado em direcção do abismo, agarra o derrotado/a e antes de ele cair proclama a sua liberdade real e azul, este vivendo num sorriso estúpido e absurdo, acreditando na crença de algo inexistente pede para o/a largarem e sorrindo cai, e assim por poucos instantes acabando com aquela tal felicidade chora por sentir a tal dor da coexistente queda.